Eleições 2010

E em Minas Gerais, como ficamos?
 
O momento político é de unidade das forças progressistas e não de dispersão. É nosso compromisso honrar com o legado histórico que carregamos, mas antes de mais nada, precisamos fazer uma análise precisa da atual conjuntura, compreender o nosso papel ao fazer parte do governo Lula, e somar esforços para impedir a volta da direita ao poder.


Não temos condições de uma candidatura própria nesse momento, nem em nível nacional e nem aqui em Minas de toda forma sabemos que ao participar dos governos Lula e Aécio o PDT vem cumprindo seu papel com excelência tanto no Ministério do Trabalho garantindo os direitos trabalhistas e fechando questão em favor da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais como também na Secretária da Reforma Agrária de Minas Gerais, promovendo o maior programa de regulamentação fundiária já visto na história do país, estes, legados deixados por nossos antigos lideres e que se tornaram bandeiras de defesa intransigente de qualquer pedetista que ocupar um espaço de poder seja em qualquer governo.


O PDT recentemente fez um indicativo de apoio a candidatura da ministra Dilma tendo inclusive um membro em sua coordenação de campanha que terá a tarefa de incluir em seu programa de governo nossas bandeiras trabalhistas. Para a sucessão em Minas a Juventude Socialista defende que o PDT seja coerente com a decisão nacional assim apoiando uma candidatura da base aliada que referende esse projeto maior. Não temos um nome de preferência mas sabemos que o momento é delicado. De forma alguma poderemos prejudicar um projeto nacional em virtude apenas do nosso estado, não esqueçamos que Minas Gerais é o 2º colégio eleitoral do país e que não podemos vacilar deixando que a era FHC retorne. Temos a consciência tranqüila que continuaremos cumprindo nosso papel de defesa dos menos afortunados em qualquer governo que compormos. Teremos na história o momento de apresentarmos de modo adequado nossas propostas trabalhistas, atualizadas e que poderão moldar um novo Brasil e Minas Gerais.

Eleições 2010

Fortalecer a Unidade Popular e Resgatar o Legado Trabalhista

É chegado mais um ano eleitoral. Mais uma vez, nos mobilizamos para debatermos a atual conjuntura e nos posicionarmos para o embate eleitoral que acontecerá em outubro. Sabemos das contradições e dos equívocos do atual governo, mas olhando pra frente, sonhamos com dias melhores, e com a certeza de que com a nossa mobilização conseguiremos quebrar paradigmas e fazer enfrentamentos reais, pois o Brasil pode muito mais.

Devemos combater a volta de arrochos salariais, repressão policial, sucateamento das universidades e das escolas públicas, venda das nossas riquezas minerais, entrega da nossa soberania, venda da Amazônia, nova lei de patentes para acabar de entregar nosso subsolo, privatização do Banco do Brasil e dos Correios, vetos econômicos e humanitários a Venezuela, Bolívia e tantos outros países irmãos da América Latina, entrega do petróleo do Pré-sal à Shell, Texaco e à poderosa Esso, e a outros tantos retrocessos que poderemos ficar a mercê numa possível volta de um governo tucano. 

Nossa luta deve ser por mais avanços sociais e econômicos. Nossa tarefa é a busca pela unidade das forças progressistas em torno de um projeto que tenha como norte a soberania nacional, com um estado cada vez mais forte, acumulando forças para enfraquecer um adversário em comum: os setores mais conservadores do nosso país. Precisamos fortalecer as nossas candidaturas proporcionais, para que no congresso, possamos conquistar maioria com o pensamento progressista, dispostos a fazer os necessários e difíceis enfrentamentos que temos no dia a dia contra os setores conservadores, representante da grande mídia, latifundiários, banqueiros dentre outros que a cada eleição injeta quantidades exorbitantes de dinheiro para garantir seus representantes no congresso. É urgente uma ampla reforma política que equilibre as disputas eleitorais, fazendo das eleições uma disputa de projeto, e não de quem tem mais dinheiro para se eleger.

O momento é sim delicado, e um retrocesso agora pode significar anos e anos de amargura, e podemos demorar sabe se lá quantos anos para atingirmos a fase desenvolvimentista que estamos vivendo – embora o Brasil pode muito mais, e que já vimos anteriormente com os governos verdadeiramente trabalhistas desse país. 

Nosso compromisso sempre foi e sempre será o de favorecer o lado mais fraco da corda, que não está nos gabinetes, ou num ou outro posto de governo, mas nas ruas, nas fábricas, no campo, escolas e universidades desse imenso Brasil: os trabalhadores e trabalhadoras desse país.

Viva a unidade popular!

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